Entrevista: Diretora Tereza Cristina Vitali (15/05/05)
por Diógenes Muniz (2 JoC)
A entrevista abaixo foi realizada em maio do ano passado. Eram meus primeiros meses de faculdade, e eram também os primeiros meses de Tereza Cristina Vitali no cargo de diretora.
Talvez as falas da professora do curso de Publicidade e Propaganda necessitem de mais atenção agora do que logo após a realização da entrevista, em 2005. A eleição para o cargo de diretor --ou como quer que chamem este processo simbólico e antidemocrático—acontece no segundo semestre deste ano.
Ao que parece, apenas Tereza Vitali deve lançar candidatura ao velho processo de perpetuação do poder que acontece de quatro em quatro anos na Cásper. Saber o que se passa na cabeça dela é um passo largo para uma faculdade onde boa parte dos alunos sequer tem chance de saber que temos uma diretora.
Antes de me encontrar com a entrevistada em sua portentosa sala localizada no quinto andar (ao lado do busto de Cásper Líbero), foi exigido por ela, diretora de uma faculdade de comunicação, que eu encaminhasse todas perguntas que faria via e-mail.
Encaminhei algumas. Outras realizei na hora. As encaminhadas seguem com asteriscos.
Quando a senhora começou a trabalhar na faculdade?*
Comecei na Cásper em abril de 1986, como professora no curso de Publicidade e Propaganda. Desde então, nunca tirei licença e permaneci trabalhando aqui na casa. Sou graduada em Publicidade e Propaganda, com especialização na área de comunicação e mercado, mestre na área de marketing e doutora na ECA-USP. É bom você colocar aí que o tema da minha tese é “Ensino e o Mercado de Trabalho”. Eu ganho quatro ou cinco prêmios por ano como orientadora de projetos experimentais. Ah, mas não precisa colocar isso. (Risos).
Qual é a sua opinião sobre a Reforma Universitária?
Em minha opinião, o primeiro projeto da reforma universitária está muito mal elaborado. Já o segundo anteprojeto passou a ficar um pouco mais coerente, ponderado e viável. Nós, as faculdades particulares, somos uma vírgula neste projeto, pois ele atinge muito mais as universidades federais. Estamos agora com a segunda versão do projeto e eu ainda acho que muita coisa será modificada. Enfim, tudo o que vier para aperfeiçoar o ensino é bem-vindo. Esperamos que eles consigam chegar a um bom termo para essa reforma.
Um dos temas referente às discussões de uma reforma no ensino superior é a mercantilização do ensino. Qual é o posicionamento da senhora em relação a isso?
A mercantilização realmente existe. De uns anos pra cá, os alunos passaram a ser clientes. Não é o caso da nossa faculdade. Acho que o governo errou quando passou a credenciar cursos sem ter um cuidado com isso.
A mercantilização não foi uma das questões chave no momento em que a Cásper passou por uma crise, no ano de 2003?
Não. Eu não vou falar disso com você. Essa história é muito longa, levaria muito tempo e não está no seu e-mail. Eu teria muita coisa para falar sobre a crise. Naquela época, nós conseguimos... Eu não vou levar essa questão à frente.
É uma dúvida de um aluno que acabou de entrar na faculdade. Ouve-se diferentes versões, de diferentes pessoas.
Só para te explicar: o MEC nos deu permissão para aumentarmos 50 alunos no curso de Publicidade e Propaganda, 50 em Relações Públicas e 20 em Jornalismo. Nós queríamos passar o quadro de Jornalismo de 45 para 50. Isso não é mercantilização. Enfim, eu teria de levantar tanta coisa, mas não quero dar uma entrevista nessa linha.
Por quê?
Porque não! Não é o momento. Foi um fato que, depois, algumas pessoas pegaram para autopromoção. Se nem na época eu declarei nada...
Prevejo o encerramento da entrevista. A entrevistada, porém, acende um cigarro. Sua expressão, que antes parecia tensa, ganha contornos mais tranqüilos, indicando assim que espera a minha próxima pergunta.
A senhora foi vice-diretora por quanto tempo?
Eu assumi a vice-diretoria em 1998, quando essa faculdade era só um andar. O terceiro, o quarto e o quinto andar foram construídos na nossa gestão.
E como avalia essa gestão?*
Houve uma ampliação da faculdade, dos laboratórios e aperfeiçoamento do corpo docente, que é qualificado e só é contratado por meio de concursos.
Em que patamar a FCL está hoje?*
Hoje a faculdade tem credibilidade e imagem no mercado. Não apenas hoje, sempre teve. Mas, hoje, ela é a primeira colocada em Jornalismo e os cursos de Relações Públicas e Publicidade e Propaganda estão entre os cinco melhores do Brasil.
A senhora disse que os curso de Jornalismo é o melhor do Brasil. No entanto, em três anos, a mensalidade da faculdade aumentou na mesma proporção em que diminuiu o número de candidatos na disputa por vagas para este curso. Quais são os motivos?
A economia do país, né? E os investimentos da própria faculdade nas áreas de informática e equipamentos.
Então é uma questão econômica?
Sim. E de investimentos na própria instituição.
Segunda interrupção. A diretora alega que eu estou “fugindo totalmente do que estava previsto”. Pergunto, contrariado, se ela prefere que eu utilize apenas o que está no papel sob as suas mãos, já que fez questão de não apenas exigir as perguntas via e-mail, como imprimi-las com as resposta. Ela me pede duas coisas: que continue e que não toque mais em nada relacionado “àquela crise”.
Como enxerga a Faculdade Cásper Líbero daqui a 10 anos?*
A faculdade tem sobrevivido a muitas mudanças econômicas, tranformações de mercado, inclusive na área de comunicação. Sobreviveu também a crises internas e equivocada valorização, pelo mercado, do técnico sobre o conteúdo. E ela conseguiu continuar a sua trajetória (você tá anotando?) mantendo a imagem e a credibilidade construída ao longo dos anos anteriores. A Cásper mantém princípios na formação de pessoas com valores sociais, éticos e de cidadania, além da questão profissional. Para manter este foco daqui a dez anos, acredito que ela precisará continuar formando cidadãos éticos e preparados para atuarem e contribuirem para a sociedade. Ela segue os preceitos de ética desde que foi fundada.
A Cásper Líbero tem planos de se tornar um centro universitário, passando de Faculdade Cásper Líbero para UNICÁSPER?
Não, mas ela já teve. Acontece que naquela época ela poderia ser. Você sabe por que se tornar um centro universitário? Sabe qual é a diferença entre uma universidade, um centro universitário e uma faculdade isolada?
Sim, o número de cursos...
Não. Eu me refiro a todas as vantagens que nós teríamos. A partir do momento em que você é um centro universitário, por exemplo, não tem dependência do MEC para trocar a grade curricular. Mas nós, no momento, não temos interesse algum, nem poderíamos ter.
Ainda assim a Cásper expandiu o número de cursos, mudando seu nome de Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero para Faculdade Cásper Líbero.
Nós tivemos a criação de dois cursos. Rádio e TV, que continua sendo na área de comunicação, e Turismo. Na ECA-USP, eles têm o curso de Turismo. Porém, ele está inserido na área de Administração, ou seja, saiu da área de Comunicação. Não me pergunte se sou a favor ou contra [a criação do curso], pois eu não gostaria de responder...
Por que há um certo questionamento quanto à criação deste curso?
Porque ele saiu do foco da comunicação social. Mas, ainda assim, o nosso curso de Turismo é voltado para eventos de negócios, estando vinculado a Relações Públicas. Sou favorável a este curso desde que ele esteja realmente voltado para área de eventos e negócios, o que seria um diferencial. Além disso, tem tudo a ver com o perfil da Cásper Líbero, que é um perfil voltado para o mercado. Pela localização na Av. Paulista, nós temos tudo para fornecer um belo curso.
Existem planos para a criação de outros cursos?
De jeito nenhum! No momento, nada. Queremos administrar o melhor possível o que nós temos.
Qual o posicionamento da Diretoria em relação ao Centro Acadêmico?
De uma boa convivência. Fiquei muito contente, pois estou vendo que essa nova gestão [M.E.U Chapa] tem mil planos. É isso mesmo que eles devem fazer: proporcionar aos alunos cursos, atividades, essas coisas. Eu sei que o CA vai sempre estar contra a Direção, contra isso, contra aquilo. Tudo bem, mas tem que saber a dose, afinal de contas, nós queremos o melhor para a faculdade, para os cursos, para os alunos. Que vocês mantenham as reivindicações, mas quem disse que precisa ser bélico? Podemos até não concordar, mas vamos discutir e me convençam de que vocês estão certos. Eu estou no miolo do alvo, mas acho, sim, que podemos ter um diálogo ótimo com cada um fazendo a sua parte.
Não falta diálogo entre as diferentes esferas da faculdade?
Gostaria de dar uma declaração e quero que você a coloque aí. Agora eu vou começar a ficar brava! Nessa faculdade existe o descomprometimento dos alunos que vocês elegem. Porque em cada reunião que se faz tem representante de vocês cujo dever é transmitir as informações. Vocês têm as representações, mas não aproveitam o que possuem de direito. Estão deixando de usufruir os direitos de vocês e depois vêm falar que não tem diálogo. Os alunos possuem interlocutores, tanto para levar quanto para trazer informações, então, vocês precisam cobrá-los.
Seria então uma falta de representatividade das pessoas eleitas para o Centro Acadêmico ou o descomprometimento dos alunos?
Pode colocar que eu não sei o que acontece. Será que vocês estão se reunindo para saber o que aconteceu? Eu já ouvi falar de algumas reuniões do Centro Acadêmico que, após convocadas, não aparece quase ninguém. Os alunos precisam enxergar o que está acontecendo.
Por que a Fundação perdeu o título de filantropia?
É um assunto que não me diz respeito e sim à mantenedora, ou seja, a Fundação. Além disso, não existe apenas um motivo. Envolve toda uma conduta governamental e a Cásper está na justiça tentando reaver a sua posição. Porém, não sei como está o processo e nem qual foi o motivo que a Justiça apresentou para tirar a filantropia. Mas, [a decisão] é questionável.
A entrevista abaixo foi realizada em maio do ano passado. Eram meus primeiros meses de faculdade, e eram também os primeiros meses de Tereza Cristina Vitali no cargo de diretora.
Talvez as falas da professora do curso de Publicidade e Propaganda necessitem de mais atenção agora do que logo após a realização da entrevista, em 2005. A eleição para o cargo de diretor --ou como quer que chamem este processo simbólico e antidemocrático—acontece no segundo semestre deste ano.
Ao que parece, apenas Tereza Vitali deve lançar candidatura ao velho processo de perpetuação do poder que acontece de quatro em quatro anos na Cásper. Saber o que se passa na cabeça dela é um passo largo para uma faculdade onde boa parte dos alunos sequer tem chance de saber que temos uma diretora.
Antes de me encontrar com a entrevistada em sua portentosa sala localizada no quinto andar (ao lado do busto de Cásper Líbero), foi exigido por ela, diretora de uma faculdade de comunicação, que eu encaminhasse todas perguntas que faria via e-mail.
Encaminhei algumas. Outras realizei na hora. As encaminhadas seguem com asteriscos.
Quando a senhora começou a trabalhar na faculdade?*
Comecei na Cásper em abril de 1986, como professora no curso de Publicidade e Propaganda. Desde então, nunca tirei licença e permaneci trabalhando aqui na casa. Sou graduada em Publicidade e Propaganda, com especialização na área de comunicação e mercado, mestre na área de marketing e doutora na ECA-USP. É bom você colocar aí que o tema da minha tese é “Ensino e o Mercado de Trabalho”. Eu ganho quatro ou cinco prêmios por ano como orientadora de projetos experimentais. Ah, mas não precisa colocar isso. (Risos).
Qual é a sua opinião sobre a Reforma Universitária?
Em minha opinião, o primeiro projeto da reforma universitária está muito mal elaborado. Já o segundo anteprojeto passou a ficar um pouco mais coerente, ponderado e viável. Nós, as faculdades particulares, somos uma vírgula neste projeto, pois ele atinge muito mais as universidades federais. Estamos agora com a segunda versão do projeto e eu ainda acho que muita coisa será modificada. Enfim, tudo o que vier para aperfeiçoar o ensino é bem-vindo. Esperamos que eles consigam chegar a um bom termo para essa reforma.
Um dos temas referente às discussões de uma reforma no ensino superior é a mercantilização do ensino. Qual é o posicionamento da senhora em relação a isso?
A mercantilização realmente existe. De uns anos pra cá, os alunos passaram a ser clientes. Não é o caso da nossa faculdade. Acho que o governo errou quando passou a credenciar cursos sem ter um cuidado com isso.
A mercantilização não foi uma das questões chave no momento em que a Cásper passou por uma crise, no ano de 2003?
Não. Eu não vou falar disso com você. Essa história é muito longa, levaria muito tempo e não está no seu e-mail. Eu teria muita coisa para falar sobre a crise. Naquela época, nós conseguimos... Eu não vou levar essa questão à frente.
É uma dúvida de um aluno que acabou de entrar na faculdade. Ouve-se diferentes versões, de diferentes pessoas.
Só para te explicar: o MEC nos deu permissão para aumentarmos 50 alunos no curso de Publicidade e Propaganda, 50 em Relações Públicas e 20 em Jornalismo. Nós queríamos passar o quadro de Jornalismo de 45 para 50. Isso não é mercantilização. Enfim, eu teria de levantar tanta coisa, mas não quero dar uma entrevista nessa linha.
Por quê?
Porque não! Não é o momento. Foi um fato que, depois, algumas pessoas pegaram para autopromoção. Se nem na época eu declarei nada...
Prevejo o encerramento da entrevista. A entrevistada, porém, acende um cigarro. Sua expressão, que antes parecia tensa, ganha contornos mais tranqüilos, indicando assim que espera a minha próxima pergunta.
A senhora foi vice-diretora por quanto tempo?
Eu assumi a vice-diretoria em 1998, quando essa faculdade era só um andar. O terceiro, o quarto e o quinto andar foram construídos na nossa gestão.
E como avalia essa gestão?*
Houve uma ampliação da faculdade, dos laboratórios e aperfeiçoamento do corpo docente, que é qualificado e só é contratado por meio de concursos.
Em que patamar a FCL está hoje?*
Hoje a faculdade tem credibilidade e imagem no mercado. Não apenas hoje, sempre teve. Mas, hoje, ela é a primeira colocada em Jornalismo e os cursos de Relações Públicas e Publicidade e Propaganda estão entre os cinco melhores do Brasil.
A senhora disse que os curso de Jornalismo é o melhor do Brasil. No entanto, em três anos, a mensalidade da faculdade aumentou na mesma proporção em que diminuiu o número de candidatos na disputa por vagas para este curso. Quais são os motivos?
A economia do país, né? E os investimentos da própria faculdade nas áreas de informática e equipamentos.
Então é uma questão econômica?
Sim. E de investimentos na própria instituição.
Segunda interrupção. A diretora alega que eu estou “fugindo totalmente do que estava previsto”. Pergunto, contrariado, se ela prefere que eu utilize apenas o que está no papel sob as suas mãos, já que fez questão de não apenas exigir as perguntas via e-mail, como imprimi-las com as resposta. Ela me pede duas coisas: que continue e que não toque mais em nada relacionado “àquela crise”.
Como enxerga a Faculdade Cásper Líbero daqui a 10 anos?*
A faculdade tem sobrevivido a muitas mudanças econômicas, tranformações de mercado, inclusive na área de comunicação. Sobreviveu também a crises internas e equivocada valorização, pelo mercado, do técnico sobre o conteúdo. E ela conseguiu continuar a sua trajetória (você tá anotando?) mantendo a imagem e a credibilidade construída ao longo dos anos anteriores. A Cásper mantém princípios na formação de pessoas com valores sociais, éticos e de cidadania, além da questão profissional. Para manter este foco daqui a dez anos, acredito que ela precisará continuar formando cidadãos éticos e preparados para atuarem e contribuirem para a sociedade. Ela segue os preceitos de ética desde que foi fundada.
A Cásper Líbero tem planos de se tornar um centro universitário, passando de Faculdade Cásper Líbero para UNICÁSPER?
Não, mas ela já teve. Acontece que naquela época ela poderia ser. Você sabe por que se tornar um centro universitário? Sabe qual é a diferença entre uma universidade, um centro universitário e uma faculdade isolada?
Sim, o número de cursos...
Não. Eu me refiro a todas as vantagens que nós teríamos. A partir do momento em que você é um centro universitário, por exemplo, não tem dependência do MEC para trocar a grade curricular. Mas nós, no momento, não temos interesse algum, nem poderíamos ter.
Ainda assim a Cásper expandiu o número de cursos, mudando seu nome de Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero para Faculdade Cásper Líbero.
Nós tivemos a criação de dois cursos. Rádio e TV, que continua sendo na área de comunicação, e Turismo. Na ECA-USP, eles têm o curso de Turismo. Porém, ele está inserido na área de Administração, ou seja, saiu da área de Comunicação. Não me pergunte se sou a favor ou contra [a criação do curso], pois eu não gostaria de responder...
Por que há um certo questionamento quanto à criação deste curso?
Porque ele saiu do foco da comunicação social. Mas, ainda assim, o nosso curso de Turismo é voltado para eventos de negócios, estando vinculado a Relações Públicas. Sou favorável a este curso desde que ele esteja realmente voltado para área de eventos e negócios, o que seria um diferencial. Além disso, tem tudo a ver com o perfil da Cásper Líbero, que é um perfil voltado para o mercado. Pela localização na Av. Paulista, nós temos tudo para fornecer um belo curso.
Existem planos para a criação de outros cursos?
De jeito nenhum! No momento, nada. Queremos administrar o melhor possível o que nós temos.
Qual o posicionamento da Diretoria em relação ao Centro Acadêmico?
De uma boa convivência. Fiquei muito contente, pois estou vendo que essa nova gestão [M.E.U Chapa] tem mil planos. É isso mesmo que eles devem fazer: proporcionar aos alunos cursos, atividades, essas coisas. Eu sei que o CA vai sempre estar contra a Direção, contra isso, contra aquilo. Tudo bem, mas tem que saber a dose, afinal de contas, nós queremos o melhor para a faculdade, para os cursos, para os alunos. Que vocês mantenham as reivindicações, mas quem disse que precisa ser bélico? Podemos até não concordar, mas vamos discutir e me convençam de que vocês estão certos. Eu estou no miolo do alvo, mas acho, sim, que podemos ter um diálogo ótimo com cada um fazendo a sua parte.
Não falta diálogo entre as diferentes esferas da faculdade?
Gostaria de dar uma declaração e quero que você a coloque aí. Agora eu vou começar a ficar brava! Nessa faculdade existe o descomprometimento dos alunos que vocês elegem. Porque em cada reunião que se faz tem representante de vocês cujo dever é transmitir as informações. Vocês têm as representações, mas não aproveitam o que possuem de direito. Estão deixando de usufruir os direitos de vocês e depois vêm falar que não tem diálogo. Os alunos possuem interlocutores, tanto para levar quanto para trazer informações, então, vocês precisam cobrá-los.
Seria então uma falta de representatividade das pessoas eleitas para o Centro Acadêmico ou o descomprometimento dos alunos?
Pode colocar que eu não sei o que acontece. Será que vocês estão se reunindo para saber o que aconteceu? Eu já ouvi falar de algumas reuniões do Centro Acadêmico que, após convocadas, não aparece quase ninguém. Os alunos precisam enxergar o que está acontecendo.
Por que a Fundação perdeu o título de filantropia?
É um assunto que não me diz respeito e sim à mantenedora, ou seja, a Fundação. Além disso, não existe apenas um motivo. Envolve toda uma conduta governamental e a Cásper está na justiça tentando reaver a sua posição. Porém, não sei como está o processo e nem qual foi o motivo que a Justiça apresentou para tirar a filantropia. Mas, [a decisão] é questionável.
2 Comments:
Essa entrevista é muito interessante. Ela foge descaradamente das perguntas mais importantes. Demontra uma insegurança.
Na minha opinião, a diretoria não deveria exsitir e ser substituída por uma administração tripartite, ou seja, por alunos, professores e funcionários, proporcionalmente.
ELa é uma VACA !!! só fode com a vida dos universitarios o valos da facu este ano é de RÁDIO E TV
Mensalidade: R$ 1.261,75
Dependência/Adaptação: R$ 113,55
Faculdade de RICO !!!!
Postar um comentário
<< Home