Carta do Centro Acadêmico da PUC/SP aos alunos da Cásper
Colegas da Cásper Líbero, devido a situação emergencial em que a PUC-SP se encontra, o Centro Acadêmico Benevides Paixão –Artes do Corpo, Jornalismo e Multimeios- propõe a unificação de forças para a reação contra a crise que assola a PUC-SP e as demais universidades do país. Para tanto, enviamos este informe e convocamos todos para esta luta.
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo enfrenta o pior momento de uma antiga crise financeiro-administrativa. A total entrega da universidade aos bancos e à Igreja, consentida pela reitoria, compromete seriamente uma instituição conhecida por sua autonomia, história de lutas e qualidade acadêmica. Entre cortes e intervenções quem paga caro são professores, funcionários e estudantes da PUC-SP.
Gerada por administrações corruptas e incompetentes, a dívida de patamar astronômico está nas mãos dos bancos Bradesco e Real e do avalista D. Claudio Hummes. Sob o pretexto de que as medidas para revertê-la não estavam sendo suficientemente aplicadas pela reitoria, a Fundação São Paulo nomeou dois interventores para administrarem a Universidade juntamente com a reitora Maura Véras. A política de "controle de gastos" tornou-se ainda mais agressiva . Do fim de 2005 à última sexta feira, foram demitidos mais de 472 professores e 413 funcionários. Muitos dedicaram mais de 30 anos à PUC-SP e foram dispensados por critérios espúrios.
Aos estudantes o desrespeito não é menor. As mensalidades, que são em média R$1000.00, são revertidas diretamente ao pagamento da dívida e não à manutenção (muito menos à melhoria) da universidade. O número de bolsas foi drasticamente reduzido. Além disso, a demissão de professores compromete a qualidade e andamento dos cursos.
A reação, entretanto, já começou. Assembléias de professores, funcionários e estudantes estão sendo realizadas e já apresentaram resoluções como indicativo de greve, a não assinatura das demissões, professores não darão as aulas de seus colegas demitidos, protestos, atos e boicote à essa administração que não visa outra coisa senão a mercantilização da PUC-SP.
A todos da Faculdade Cásper Líbero, que também atravessaram recente crise, pedimos o apoio em futuras manifestações. Não se trata somente de uma luta pela PUC-SP, mas também pela qualidade e democratização de todo o ensino superior brasileiro. Faculdades não podem ser meras emissoras de diplomas e joguete de interesses econômicos.
C.A Benevides Paixão - PUC-SP
(Contato com o C.A. da PUC: cabenevidespaixao@yahoo.com.br /
Apoio da Chapa CABIMENTO, da Cásper: http://cabimento.blogspot.com )
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo enfrenta o pior momento de uma antiga crise financeiro-administrativa. A total entrega da universidade aos bancos e à Igreja, consentida pela reitoria, compromete seriamente uma instituição conhecida por sua autonomia, história de lutas e qualidade acadêmica. Entre cortes e intervenções quem paga caro são professores, funcionários e estudantes da PUC-SP.
Gerada por administrações corruptas e incompetentes, a dívida de patamar astronômico está nas mãos dos bancos Bradesco e Real e do avalista D. Claudio Hummes. Sob o pretexto de que as medidas para revertê-la não estavam sendo suficientemente aplicadas pela reitoria, a Fundação São Paulo nomeou dois interventores para administrarem a Universidade juntamente com a reitora Maura Véras. A política de "controle de gastos" tornou-se ainda mais agressiva . Do fim de 2005 à última sexta feira, foram demitidos mais de 472 professores e 413 funcionários. Muitos dedicaram mais de 30 anos à PUC-SP e foram dispensados por critérios espúrios.
Aos estudantes o desrespeito não é menor. As mensalidades, que são em média R$1000.00, são revertidas diretamente ao pagamento da dívida e não à manutenção (muito menos à melhoria) da universidade. O número de bolsas foi drasticamente reduzido. Além disso, a demissão de professores compromete a qualidade e andamento dos cursos.
A reação, entretanto, já começou. Assembléias de professores, funcionários e estudantes estão sendo realizadas e já apresentaram resoluções como indicativo de greve, a não assinatura das demissões, professores não darão as aulas de seus colegas demitidos, protestos, atos e boicote à essa administração que não visa outra coisa senão a mercantilização da PUC-SP.
A todos da Faculdade Cásper Líbero, que também atravessaram recente crise, pedimos o apoio em futuras manifestações. Não se trata somente de uma luta pela PUC-SP, mas também pela qualidade e democratização de todo o ensino superior brasileiro. Faculdades não podem ser meras emissoras de diplomas e joguete de interesses econômicos.
C.A Benevides Paixão - PUC-SP
(Contato com o C.A. da PUC: cabenevidespaixao@yahoo.com.br /
Apoio da Chapa CABIMENTO, da Cásper: http://cabimento.blogspot.com )