quarta-feira, abril 26, 2006

Entrevista: Diretora Tereza Cristina Vitali (15/05/05)

por Diógenes Muniz (2 JoC)

A entrevista abaixo foi realizada em maio do ano passado. Eram meus primeiros meses de faculdade, e eram também os primeiros meses de Tereza Cristina Vitali no cargo de diretora.

Talvez as falas da professora do curso de Publicidade e Propaganda necessitem de mais atenção agora do que logo após a realização da entrevista, em 2005. A eleição para o cargo de diretor --ou como quer que chamem este processo simbólico e antidemocrático—acontece no segundo semestre deste ano.

Ao que parece, apenas Tereza Vitali deve lançar candidatura ao velho processo de perpetuação do poder que acontece de quatro em quatro anos na Cásper. Saber o que se passa na cabeça dela é um passo largo para uma faculdade onde boa parte dos alunos sequer tem chance de saber que temos uma diretora.

Antes de me encontrar com a entrevistada em sua portentosa sala localizada no quinto andar (ao lado do busto de Cásper Líbero), foi exigido por ela, diretora de uma faculdade de comunicação, que eu encaminhasse todas perguntas que faria via e-mail.

Encaminhei algumas. Outras realizei na hora. As encaminhadas seguem com asteriscos.

Quando a senhora começou a trabalhar na faculdade?*
Comecei na Cásper em abril de 1986, como professora no curso de Publicidade e Propaganda. Desde então, nunca tirei licença e permaneci trabalhando aqui na casa. Sou graduada em Publicidade e Propaganda, com especialização na área de comunicação e mercado, mestre na área de marketing e doutora na ECA-USP. É bom você colocar aí que o tema da minha tese é “Ensino e o Mercado de Trabalho”. Eu ganho quatro ou cinco prêmios por ano como orientadora de projetos experimentais. Ah, mas não precisa colocar isso. (Risos).

Qual é a sua opinião sobre a Reforma Universitária?
Em minha opinião, o primeiro projeto da reforma universitária está muito mal elaborado. Já o segundo anteprojeto passou a ficar um pouco mais coerente, ponderado e viável. Nós, as faculdades particulares, somos uma vírgula neste projeto, pois ele atinge muito mais as universidades federais. Estamos agora com a segunda versão do projeto e eu ainda acho que muita coisa será modificada. Enfim, tudo o que vier para aperfeiçoar o ensino é bem-vindo. Esperamos que eles consigam chegar a um bom termo para essa reforma.

Um dos temas referente às discussões de uma reforma no ensino superior é a mercantilização do ensino. Qual é o posicionamento da senhora em relação a isso?
A mercantilização realmente existe. De uns anos pra cá, os alunos passaram a ser clientes. Não é o caso da nossa faculdade. Acho que o governo errou quando passou a credenciar cursos sem ter um cuidado com isso.

A mercantilização não foi uma das questões chave no momento em que a Cásper passou por uma crise, no ano de 2003?
Não. Eu não vou falar disso com você. Essa história é muito longa, levaria muito tempo e não está no seu e-mail. Eu teria muita coisa para falar sobre a crise. Naquela época, nós conseguimos... Eu não vou levar essa questão à frente.

É uma dúvida de um aluno que acabou de entrar na faculdade. Ouve-se diferentes versões, de diferentes pessoas.
Só para te explicar: o MEC nos deu permissão para aumentarmos 50 alunos no curso de Publicidade e Propaganda, 50 em Relações Públicas e 20 em Jornalismo. Nós queríamos passar o quadro de Jornalismo de 45 para 50. Isso não é mercantilização. Enfim, eu teria de levantar tanta coisa, mas não quero dar uma entrevista nessa linha.

Por quê?
Porque não! Não é o momento. Foi um fato que, depois, algumas pessoas pegaram para autopromoção. Se nem na época eu declarei nada...

Prevejo o encerramento da entrevista. A entrevistada, porém, acende um cigarro. Sua expressão, que antes parecia tensa, ganha contornos mais tranqüilos, indicando assim que espera a minha próxima pergunta.

A senhora foi vice-diretora por quanto tempo?
Eu assumi a vice-diretoria em 1998, quando essa faculdade era só um andar. O terceiro, o quarto e o quinto andar foram construídos na nossa gestão.

E como avalia essa gestão?*
Houve uma ampliação da faculdade, dos laboratórios e aperfeiçoamento do corpo docente, que é qualificado e só é contratado por meio de concursos.

Em que patamar a FCL está hoje?*
Hoje a faculdade tem credibilidade e imagem no mercado. Não apenas hoje, sempre teve. Mas, hoje, ela é a primeira colocada em Jornalismo e os cursos de Relações Públicas e Publicidade e Propaganda estão entre os cinco melhores do Brasil.

A senhora disse que os curso de Jornalismo é o melhor do Brasil. No entanto, em três anos, a mensalidade da faculdade aumentou na mesma proporção em que diminuiu o número de candidatos na disputa por vagas para este curso. Quais são os motivos?
A economia do país, né? E os investimentos da própria faculdade nas áreas de informática e equipamentos.

Então é uma questão econômica?
Sim. E de investimentos na própria instituição.

Segunda interrupção. A diretora alega que eu estou “fugindo totalmente do que estava previsto”. Pergunto, contrariado, se ela prefere que eu utilize apenas o que está no papel sob as suas mãos, já que fez questão de não apenas exigir as perguntas via e-mail, como imprimi-las com as resposta. Ela me pede duas coisas: que continue e que não toque mais em nada relacionado “àquela crise”.

Como enxerga a Faculdade Cásper Líbero daqui a 10 anos?*
A faculdade tem sobrevivido a muitas mudanças econômicas, tranformações de mercado, inclusive na área de comunicação. Sobreviveu também a crises internas e equivocada valorização, pelo mercado, do técnico sobre o conteúdo. E ela conseguiu continuar a sua trajetória (você tá anotando?) mantendo a imagem e a credibilidade construída ao longo dos anos anteriores. A Cásper mantém princípios na formação de pessoas com valores sociais, éticos e de cidadania, além da questão profissional. Para manter este foco daqui a dez anos, acredito que ela precisará continuar formando cidadãos éticos e preparados para atuarem e contribuirem para a sociedade. Ela segue os preceitos de ética desde que foi fundada.

A Cásper Líbero tem planos de se tornar um centro universitário, passando de Faculdade Cásper Líbero para UNICÁSPER?
Não, mas ela já teve. Acontece que naquela época ela poderia ser. Você sabe por que se tornar um centro universitário? Sabe qual é a diferença entre uma universidade, um centro universitário e uma faculdade isolada?

Sim, o número de cursos...
Não. Eu me refiro a todas as vantagens que nós teríamos. A partir do momento em que você é um centro universitário, por exemplo, não tem dependência do MEC para trocar a grade curricular. Mas nós, no momento, não temos interesse algum, nem poderíamos ter.

Ainda assim a Cásper expandiu o número de cursos, mudando seu nome de Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero para Faculdade Cásper Líbero.
Nós tivemos a criação de dois cursos. Rádio e TV, que continua sendo na área de comunicação, e Turismo. Na ECA-USP, eles têm o curso de Turismo. Porém, ele está inserido na área de Administração, ou seja, saiu da área de Comunicação. Não me pergunte se sou a favor ou contra [a criação do curso], pois eu não gostaria de responder...

Por que há um certo questionamento quanto à criação deste curso?
Porque ele saiu do foco da comunicação social. Mas, ainda assim, o nosso curso de Turismo é voltado para eventos de negócios, estando vinculado a Relações Públicas. Sou favorável a este curso desde que ele esteja realmente voltado para área de eventos e negócios, o que seria um diferencial. Além disso, tem tudo a ver com o perfil da Cásper Líbero, que é um perfil voltado para o mercado. Pela localização na Av. Paulista, nós temos tudo para fornecer um belo curso.

Existem planos para a criação de outros cursos?
De jeito nenhum! No momento, nada. Queremos administrar o melhor possível o que nós temos.

Qual o posicionamento da Diretoria em relação ao Centro Acadêmico?
De uma boa convivência. Fiquei muito contente, pois estou vendo que essa nova gestão [M.E.U Chapa] tem mil planos. É isso mesmo que eles devem fazer: proporcionar aos alunos cursos, atividades, essas coisas. Eu sei que o CA vai sempre estar contra a Direção, contra isso, contra aquilo. Tudo bem, mas tem que saber a dose, afinal de contas, nós queremos o melhor para a faculdade, para os cursos, para os alunos. Que vocês mantenham as reivindicações, mas quem disse que precisa ser bélico? Podemos até não concordar, mas vamos discutir e me convençam de que vocês estão certos. Eu estou no miolo do alvo, mas acho, sim, que podemos ter um diálogo ótimo com cada um fazendo a sua parte.

Não falta diálogo entre as diferentes esferas da faculdade?
Gostaria de dar uma declaração e quero que você a coloque aí. Agora eu vou começar a ficar brava! Nessa faculdade existe o descomprometimento dos alunos que vocês elegem. Porque em cada reunião que se faz tem representante de vocês cujo dever é transmitir as informações. Vocês têm as representações, mas não aproveitam o que possuem de direito. Estão deixando de usufruir os direitos de vocês e depois vêm falar que não tem diálogo. Os alunos possuem interlocutores, tanto para levar quanto para trazer informações, então, vocês precisam cobrá-los.

Seria então uma falta de representatividade das pessoas eleitas para o Centro Acadêmico ou o descomprometimento dos alunos?
Pode colocar que eu não sei o que acontece. Será que vocês estão se reunindo para saber o que aconteceu? Eu já ouvi falar de algumas reuniões do Centro Acadêmico que, após convocadas, não aparece quase ninguém. Os alunos precisam enxergar o que está acontecendo.

Por que a Fundação perdeu o título de filantropia?
É um assunto que não me diz respeito e sim à mantenedora, ou seja, a Fundação. Além disso, não existe apenas um motivo. Envolve toda uma conduta governamental e a Cásper está na justiça tentando reaver a sua posição. Porém, não sei como está o processo e nem qual foi o motivo que a Justiça apresentou para tirar a filantropia. Mas, [a decisão] é questionável.

terça-feira, abril 18, 2006

Você sabia que...? (cartazes)

VOCÊ SABE QUEM É NOSSA DIRETORA?

Tereza Vitali era vice-diretora do interminável Erasmo, que foi diretor por décadas. Assumiu por problemas de saúde dele, não tendo sido eleita para o cargo. Esse ano, ou no começo do ano que vem, haverá eleições, e a participação dos alunos é ridiculamente indireta. Alguém já teve algum contato com a senhora diretora, fora seus alunos de PP? Como ela chegou lá, o que propõe, quem mais vai concorrer na eleição? Não há a menor transparência no processo “eleitoral” casperiano...

VOCÊ SABIA QUE A MENSALIDADE ERA DE R$ 500,00 EM 2003?

Até 2003, o preço era esse, menos em RTV, que era de 600 e pouco. Com a perda da filantropia (a Cásper era considerada entidade filantrópica, e não pagava impostos – só que não oferecia nenhuma contrapartida à comunidade, e, merecidamente, perdeu o atestado) em 2004 a mensalidade subiu para 645, e hoje já é de 750 reais! Um aumento de 50% em dois anos (2004,2005), sendo que a inflação não chegou aos 13% nesse período. O último aumento foi de 6,5%, sendo que a inflação 2005 foi de apenas 5%. Lembrando que mesmo sem ser considerada filantrópica, a Cásper ainda NÃO TEM fins lucrativos.


VOCÊ SABE QUANTO CUSTOU A REFORMA DOS ELEVADORES? E QUANTO CUSTARIA UMA MÁQUINA A MAIS DE XEROX?

Os elevadores falantes custaram 3 milhões de reais, segundo o house organ Imprensa. Uma nova máquina de xérox, o que desafogaria as filas, custa uns dois mil reais. Ah, sem falar que o preço do xérox é exorbitante, 15 centavos a folha, enquanto na ECA e na PUC, por exemplo, é de oito centavos.



VOCÊ SABIA QUE A CÁSPER GASTA 250 MIL REAIS/ANO COM SOFTWARES MICROSOFT? E QUE SOFTWARE LIVRE NÃO CUSTA NADA?

Temos como professor um dos maiores especialistas em software livre do Brasil, Sérgio Amadeu. Parece que a Cásper não se importa muito com isso, já que prefere gastar esse mar de dinheiro com o senhor Bill Gates, ao invés de recorrer ao Linux, por exemplo, que já é usado com sucesso na UFF (RJ) e na ECA. Além disso, o software livre tem o código aberto, e permite manutenção e atualização dos próprios usuários, sem gastos com isso.

CONEB da UNE - o lado bom e o lado pelego

O CONEB (Conselho Nacional das Entidades de Base) da UNE me lembrou um pouco a Cásper Líbero: apesar da direção pelega, a convivência com pessoas legais acaba salvando.

Lembrando que pelego é uma espécie de lã, colocada entre os arreios, pra diminuir o atrito entre cavalo e bunda, e proporcionar uma cavalgada mais confortável. Parece ser essa a concepção política da direção da UNE (UJS/ PCdoB), isto é, amenizar os atritos entre Movimento Estudantil e governo, para que, assim, eles nos montem mais facilmente.

Os debates dos primeiros dias compensaram a plenária de sábado à noite e domingo, onde foram “votadas” as deliberações do Conselho, como apoio à Reforma Universitária e manutenção das eleições indiretas para a Direção da UNE. O cenário da plenária era master non-sense: as pessoas iam ao microfone para gritar coisas que se perdiam no eco de um ginásio onde cinco mil pessoas estavam muito mais interessadas em gritar do que ouvir. Aí as propostas eram votadas, sem que a maioria sequer tivesse ouvido nenhuma defesa ou argumento, e a massa comandada pela UJS, em número muito superior, vencia facilmente. Eles inclusive faziam corredores humanos, para que ninguém “corresse o risco” de ir pras arquibancadas, onde se concentrava a oposição. Na última votação, feita em cédulas, chegaram ao cúmulo de colocar seguranças bombados nas saídas, com orientação de só deixar sair quem tivesse votado. Democrático, não?

Mas fora a plenária, muitas coisas boas aconteceram na Unicamp nesses dias. Só o fato de mais de cinco mil pessoas saírem do Brasil inteiro de todos os jeitos possíveis, dormirem no chão e esperarem horas na fila do bandejão pra fazer política já diria o suficiente. Além disso, os debates que vi foram bem interessantes, como o da Reforma Universitária e do Passe Livre, por exemplo. E não há nada mais legal que tomar uma breja com gente de todos os lugares e sotaques, ouvindo os paraenses que nunca se cansam batucarem suas músicas malucas.

É, o CONEB da UNE foi bacana... apesar da UNE.

quinta-feira, abril 13, 2006

Relatoria das Reuniões de 12/04

Relatoria das reuniões de 12 do 4

Manhã – 13 presentes / Noite – 4 presentes

Ficou marcada uma reunião pra próxima quarta (19) pra decidirmos de vez os Diretores e Coordenadores, já que a inscrição tem que ser feita até dia 20.

Lemos e discutimos o projeto da pesquisa, feito por mim e pela Ju. Ela ficou de colocar o texto final no grupo, com as alterações feitas hoje. Combinamos de já fazer a pesquisa na segunda e na terça, manhã e noite. Decidimos inicialmente entregar antes de começar a aula e pegar no final, sem precisar pedir pra professor. Cada um imprime o máximo que puder em sua cota. Fred e Cris falaram que dá pra imprimir duas pesquisas por folha, espero que eles possam diagramar pra gente.

CONEB não foi muito discutido. Eu e Rapahel vamos com certeza, Natália e Nina provavelmente. Podemos falar sobre ele depois que voltarmos.

A Ju ressuscitou a palavra “manguaça”.

A discussão sobre divulgação e propaganda da chapa foi longa. Acabamos definindo apenas os cartazes pra colarmos em tudo que é lugar. A idéia é de cartazes com perguntas instigantes, e que no blog fiquem as respostas pra elas. As perguntas são: Você sabe quem é nossa diretora? Você sabe quanto era a mensalidade da Cásper em 2003? (ou Você sabia que em 2003 a mensalidade era de R$500,00?) Você sabe quanto foi gasto nos elevadores falantes (R$ 3 milhões)?/ E quanto custaria uma máquina nova de xerox? Sabe quanto a Cásper gasta para renovar os softwares da Microsoft (300 mil)? / E quanto gastaria com software livre (nada)? Laboratório fechado por falta de monitor – isso tem cabimento? A Nina e a Natália ficaram de fazer os cartazes (ajuda da Cris?), e eu fiquei de responder as perguntas no blog (espero que o Dione me ajude na parte da Tereza, e que o Fred cheque se a mensalidade era mesmo de 500 reais em 2003).

quinta-feira, abril 06, 2006

Relatoria das Reuniões de 05/04

RELATORIA DAS REUNIÕES DE 05 DE ABRIL

Manhã – 10 pessoas / Noite – 6 pessoas.

Devido a master maioria ser sempre de jornalismo, iniciamos uma discussão do porquê da falta de participação de alunos de outros cursos, tanto na nossa chapa quanto nas últimas gestões. “Pegamos” duas pessoas no corredor pra ajudar a entender a situação: Zorba, de PP, e Rafaela, de RP. Depois de muitas opiniões, ficamos entre duas interpretações: ou as pessoas não sabem da existência do CA, ou elas sabem e não estão nem aí (essa teve mais adeptos).

Assim, pensamos em fazer uma pesquisa com o máximo de pessoas possível para saber tanto o que eles esperam do CA quanto por que não participam. Optamos por poucas perguntas de múltipla escolha, pra não afugentar ninguém. No final, haveria um espaço para escrever. Eu e a Ju (a da manhã) ficamos de fazer as perguntas e as alternativas o mais rápido possível (sexta?), pra depois discutirmos como seria feita a pesquisa em si. Lucas foi contra a realização da pesquisa agora.

Foi discutida também a criação de uma lista de e-mails pra informar sobre nossas atividades e reuniões, mas acabamos por decidir só faze-la ou após a eleição ou pelo menos após confirmada a possibilidade de sermos chapa única (dia 20 é o prazo final pra inscrição de chapas).

Dione expôs rapidamente os cargos, e a importância de um comprometimento por parte de quem os assumisse, mesmo que eles sejam mais simbólicos do que práticos. Ficou claro que não haverá hierarquia entre os cargos (desmentindo, portanto, aquela história de que o Diretor Social seria o “presidente”). Quem tinha interesse em algum cargo falou, mas nada confirmado ainda.

Zorba falou que poderia estudar novas formas de divulgação da CABIMENTO.

Nina ficou de pensar formas de fazermos algo junto com a Atlética. Também prometeu chamar amiga de Turismo pra compor.

Fiquei de checar pra quem poderíamos vender latinhas usadas pra reciclagem, tentando ganhar um mínimo de dinheiro.

Falamos do novo projeto de debate, sobre a legalização da maconha. A semana antes do dia 7 de maio foi escolhida, já que esse é o Dia Internacional da Legalização. Eu, Dione, Nina e a Ju ficamos de organizar o debate. Raphael disse que vai procurar contatos também.

Raphael falou que tem 2 meninas da sala dele interessadas em participar, ficou de pegar o e-mail delas.

Nina disse que não gosta de Chaves nem de Simpsons!

Durante a reunião da noite um cara do CA de Direito da USP ligou pro CAVH nos convidando pra um coquetel (!) “esquema patrão” (?) amanhã no Pátio do Colégio (!) pra lançamento de um projeto chamado “Retomada”(?), junto com outros DA´s de Direito (!), como Mackenzie e FAAP (!). Quando perguntamos sobre o projeto falou que ia mandar por e –mail. Certeza que é uma armadilha, afinal ninguém nunca ia fazer um coquetel e chamar justo a gente... Falha na Matrix, se pá...

Eu, a Natália e o Raphael confirmamos presença no CONEB. Carol Zilli e Nina falaram que “iam ver”. A Cásper não mandará delegado, já que a ata da votação que deu a vitória a MEU Chapa teve o mesmo destino do estatuto do CA: sumiu. Falei que arrumo lugar pra quem não tiver onde ficar em Campinas.

Pré agendamos nova reunião para quarta que vem, mesmos horários.

domingo, abril 02, 2006

Reunião Decisiva!

Pessoas, esta quarta-feira (05/04) teremos mais uma reunião da chapa.

Nessa reunião pretendemos organizar nossa lista de projetos para o C.A., além de começar a decidir os cargos dentro da chapa, por isso é importante (pra não dizer fundamental) a presença de todos.

É importante lembrar que os cargos do C.A. são puramente burocráticos, ou seja, não é porque alguém assume o cargo X que ele é o único responsável por isso e nem mesmo está impedido de cumprir funções nas demais áreas. Para se candidatar ao Centro Acadêmico, a chapa necessita de 10 alunos nos cargos de Diretor Político-Social (como se fosse o presidente), Diretor de Cultura e Eventos (como o nome supõe, responsável pelos eventos organizados pelo C.A.), Diretor de Imprensa (cuida dos contatos e ajuda na divulgação), Diretor Administrativo-Financeiro (cuida do dinheiro que o C.A. não tem, além de ajudar na parte burocrática), Diretor Educacional (questões referentes ao ensino na Cásper), além dos coordenadores de Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Rádio e TV e Turismo.

Se alguém quiser se candidatar a qualquer desses cargos (nenhum cargo está fechado) e não puder comparecer a reunião pode enviar um email para cabimento@gmail.com e informar o cargo além do seu nome, ano e curso.

Portanto, não esqueçam:
Quarta-Feira (05/04)
12h (manhã) e 18h (noite)
Sala do C.A.

Quem tiver propostas para a chapa traga para que possamos analisá-las juntos e incluí-las ou não nas nossas metas.