segunda-feira, novembro 27, 2006

MOBILIZAÇÃO INDÍGENA PELA JUSTIÇA NA JUSTIÇA

"PELA TERRA E NÃO À VIOLÊNCIA!"

RAZÃO E OBJETIVOS DAS VISITAS E O PORQUÊ DA MOBILIZAÇÃO

Os povos indígenas do Mato Grosso do Sul, particularmente os Guaranis Kaiowá e Terena, estão muito preocupados com a quase total paralisação dos procedimentos de regularização de suas terras. São quase duzentos processos judiciais envolvendo as terras indígenas deixando-as nesta condição. A maioria desses processos se encontram no TRF-3ª. Região, em São Paulo. Além disso a Funai, neste último ano não constituiu nenhum grupo de trabalho, mesmo sabendo que existem mais de cem terras indígenas (tekohá) que precisam ser identificadas. Essa situação fez com que aumentasse expressivamente a violência sobre esses povos, sendo o Estado do MS à região com o maior número de assassinatos e mortes por atropelamento das lideranças locais. E em decorrência desses acontecimentos que envolvem a luta pela terra, o número de suicídios entre os Guarani aumentou exponencialmente nos últimos anos. Diante dessa realidade, as comunidades e as lideranças indígenas resolveram organizar essa viagem a São Paulo, para conversar com as autoridades responsáveis pelos processos e denunciar a situação dramática pela qual estão passando.Com mobilização, esperam o apoio e a solidariedade dos povos indígenas de São Paulo e da população desta cidade e de todo o país.

CRONOGRAMADE 21 A 30 DE NOVEMBRO DE /2006Local: Hall do térreo, Prédio Novo -PUCSPExposição de Fotos - Aldeias Guarani MSCuradora:Marcela Cavalcanti (Neap/PUC-SP)

Dia 27 DE NOVEMBROÀS 15:00HSLocal: Pátio da Cruz - PUC SPRezas, danças e falas - Guarani, Kaiowá e Terena do MS, SP e outros locais do Brasil e da América do Sul.
DAS 19:15 - 22:30HS Local: sala 333, Prédio Novo. PUC/SPDebate: "TERRA E VIOLÊNCIA"Participantes:Lideranças Guarani do MS, de SP e convidados.Mediação:Profa. Lucia Rangel - Depto. Antropologia - PUC/SP

Dia 28 DE NOVEMBROÀS 13:00HSLocal: Auditório Superior do TUCA - PUC/SPExibição e Debate sobre:Filme "SERRAS DA DESORDEM"Participantes:Prof. Mauro Perón - Depto. Geografia - PUC/SPProf. Edimilson Felipe - Depto. Antropologia - PUC/SPSr. Gianni Puzzo - Cinegrafista / a confirmarSr. José Almeida - equipe de produção do filme (a confirmar)Mediação:Carlos Alberto Souza (Neap - PUC/SP)AS 19HSLocal: Pico do JaraguáVisita e ritual na aldeia Guarani Mbya do Jaraguá

Dia 29 DE NOVEMBROÀS 10:00HSLocal: Museu da Cultura - PUC/SPColetiva de Imprensa com Lideranças Guarani
ÀS 15:00 HSLocal: Vão do MASPATO EM APOIO A CAUSA GUARANIContra expropriação das terras dos povos Indígenas.Participantes: Povos : Guarani - Kaiowá do Mato Grosso do Sul, Guaranis de São Paulo, Pankararus, Terena e lideranças indígenas de outras localidades de São PauloEntidades IndigenistasMovimentos Sociais e Estudantes


REALIZAÇÃO:COMISSÃO GUARANI - DOURADOS/MSNEAP - SP - Núcleo de Estudos de Antropologia PráticaDepartamento de Antropologia da Faculdade de Ciências Sociais.- PUC SPCOMPLEXUS - Núcleo de estudos da complexidade da PUC SP

PRA BARRAR O AUMENTO DAS PASSAGENS

Bom, galera, informando o que ficou combinado na reuniao deste sabado da Frente de Luta Contra o Aumento das Passagens:
segunda feira - 17:00 escracho na frente da prefeitura / panfletagem

terça-feira - panfletagem em escolas e onde mais der preparando o ato de quinta

quarta feira - atos regionais (regioanl sudoeste na Vital Brasil, em frente ao Itau) e panfletagem para o ato de quinta

quinta feira - (dia do aumento) grande ato não-violento saindo do Teatro Municipal às 18:00 (concentração às 16:00)
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DATA: 30/11/06 - QUINTA-FEIRA

LOCAL: EM FRENTE AO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO - PRAÇA RAMOS DE AZEVEDO

HORÁRIO: CONCENTRAÇÃO A PARTIR DAS 16:00H - SAÍDA A PARTIR DAS 18:00H

Não podemos aceitar que a Prefeitura dessa cidade promova um novo reajuste nas tarifas do transporte coletivo.Nós, usuários deste meio de transporte, é que precisamos nos manifestar contra esta decisão absurdaNão é justo um aumento de 15% no valor atual, sendo que, o serviço prestado é de péssima qualidade.A maioria da população espera nos "horários de pico" de 30 a 40 minutos nos pontos de ônibus, quando conseguem embarcar, é em total desconforto, muitos passageiros vão "pendurados" nas portas se expondo a eventuais acidentes e uma outra grande parte vai em pé durante todo o trajeto que dependendo da situação demora de 1 a 2 horas.Você acha que R$ 2,00 é barato??? Nós não achamos.R$ 2,00 é muito caro para as condições que se encontra o transporte coletivo dessa cidade.Um aumento é simplesmente absurdo.Vamos dar um basta nessa situação!Vamos mobilizar a população para que isso não aconteça.Vamos exigir respeito para que nos respeitem como cidadãos que somos.Mas não adianta concordarem com tudo isso e continuarem de braços cruzados esperando tudo acontecer.E também não adianta só repassar esse e-mail. Precisamos agir com firmeza para que tudo seja válido.Vamos tomar uma providência urgente.
CONTAMOS COM O APOIO E A PRESENÇA DE TODOS.
GRATOS!!!
FRENTE DE LUTA CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS

sexta-feira, novembro 24, 2006

TERCEIRA REUNIÃO DAS MENSALIDADES, 22 do 11

Presentes: Cláudio Arantes, Alípio, Dimas e os alunos Júlio, Juliana, Natália, Guilherme Pichonelli e Marina.

Dimas voltou dizendo que não poderia abrir os valores das receitas, como pedimos nas outras reuniões. “Não estou autorizado”. Falou que o valor a ser reduzido dos custos com as dispensas de professores que vão ocorrer já estava na planilha. Detalhe: foi ele que fez a planilha, e ele confessou na reunião passada que não sabia que essas saídas iam ocorrer.

Depois voltou a bater na tecla do Software Livre, destilando sua coletânea de clichês. É óbvio que o espaço de discussão das mensalidades não é o lugar para se discutir esse projeto, e que sua implantação obviamente demandaria tempo e não aconteceria em todas as máquinas, mas pra ele era cômodo a discussão de uma questão periférica.

Num momento que, para não levar como provocação, prefiro classificar como de ironia extrema ou como piada de mau gosto, Cláudio Arantes citou o fato de o CTA ter pedido que a faculdade mude o .com.br do site para só .br ou para .edu, porque o ponto com seria só para estabelecimentos comerciais, o que não seria o caso.

Dimas perguntou se mudaríamos nossa proposta de aumento baseado na inflação (3,7%), dissemos que não. Aí falou que “levou lá para cima” esta proposta, e que reiterava que 5,8% era o mínimo de aumento que a Fundação estava disposta a arcar. Mas, que se tivéssemos outra proposta, poderíamos falar que ele levaria “para cima”. (Lembrando que os 5,8% são o mesmo valor desde a primeira reunião, já que segundo o próprio Dimas esses cinco ponto oito seriam um rearranjo dos 6 e 7% iniciais) Aí aquele que veio nas três reuniões com a mesma proposta injustificada e injustificável, aquele que desqualificou ou ignorou todo e qualquer argumento nosso, disse que somos irredutíveis.

Falou que o déficit da Faculdade seria em torno de 400 mil reais anuais. Mais uma vez disse que não está autorizado a abrir as receitas, e disse que, apesar de constarem na tabela como custos, os cursos extracurriculares (que eles chamam, erroneamente, de extensão) dão sempre lucro.

Ficou clara a farsa dessa “negociação”. Deixamos claro que o Centro Acadêmico em momento algum participou de nenhuma negociação, que o que aconteceu foi a apresentação de uma planilha de custos, muitos deles estranhos e ou incompletos, e que além disso as receitas não foram abertas. Após Dimas dizer que publicaria o edital em um ou dois dias com o aumento de 5,8%, e que não tinha mais o que dizer, nos retiramos.

O difícil é escolher o que é pior nesse quadro: se é o total descaso por parte dos alunos, que ao não participarem de maneira nenhuma acabam referendando os aumentos abusivos; se é a total perda de tempo que foram essas reuniões, nas quais passamos horas e horas argumentando com um reles pau-mandado que não pode tomar nenhuma decisão sem antes consultar “lá em cima” (ele mesmo disse que levou “pra cima” nossa proposta de 3,7%, ou seja, toda nossa argumentação foi apenas para ele, que não tem poder de decisão nenhuma, foi pro ralo – é como se numa negociação Brasil Bolívia sobre a estatização da Petrobrás Lula mandasse a Soninha pra conversar com o Morales, pra depois ouvir só as “propostas”, os valores); se são as ridículas “leis” do FHC que deveriam regular as mensalidades e que não regulam porra nenhuma; ou se é a Faculdade e a Fundação se darem ao trabalho de designar um funcionário, um professor e o Secretário-Geral durante três reuniões para encenarem uma representação tão patética quanto deprimente, tirada de algum manual de regras de “como enrolar o Centro Acadêmico e fingir que há diálogo”, manual esse que vem sendo seguido à risca desde os tempos do eterno Erasmo, e que colocaram as mensalidades da Cásper Líbero, que há algum tempo nem existiam, que há nem quinze anos eram de cento e tantos reais, nesse patamar estelionatário que vigora já alguns anos, e que a cada ano elitiza mais e mais o perfil dos alunos.

Os valores outorgados para 2007 são, portanto: 798,79 para JO, PP e RP; 774,46 para Turismo e 1.030,49 para RTV.

Que pelo menos essa “negociação” sirva como lição de que não há diálogo possível dentro das instâncias da Cásper, de que qualquer sinalização do contrário virá na forma da mais tosca encenação. E que, principalmente, mostre aos alunos que espaço não se ganha de presente – se conquista, que é urgente que nos façamos ouvir, que nada conseguiremos sem o mínimo de interesse e mobilização. E para os que, assim como eu, começam a se habituar com as injustiças e com os desmandos da Facasper.com, um pouco de Brecht:
A Exceção e a Regra
Estranhem o que não for estranho.
Tomem por inexplicável o habitual.
Sintam-se perplexos ante o cotidiano.
Tratem de achar um remédio para o abuso
Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Ato contra o aumento da passagem

São Paulo, 21 de novembro de 2006.
Caros companheiros,
Nós da Frente de Luta Contra o Aumento compreendemos que é de fundamental importância a participação de todas as organizações e setores combativos nesta resistência a mais um ataque dos capitalistas dos transportes, que anunciaram um aumento de passagens dos ônibus municipais de São Paulo de R$2,00 para R$2,30, com reajuste válido à partir de terça-feira, 28/11.

Neste sentido, conclamamos à incorporação a essa frente, todos trabalhadores e juventude combativos. Enviamos esta convocatória à Conlutas, Intersindical e à Conlute (considerando que a Conlutas e a Intersindical têm, inclusive, diretores em sindicatos de transportes coletivos - como no Metrô), chamando-os a atuarem efetivamente nesta luta, realizando a divulgação do ato e das próximas atividades da "Frente" nos lugares onde se apresentam, seja na diretoria dos sindicatos, grêmios estudantis, centros acadêmicos e DCEs, ou mesmo como oposições nestes espaços.
Esperamos que esses setores, que por tantas vezes declararam publicamente concordar com a justeza desta luta se somem às nossas forças na busca pela quebra de todo o corporativismo neste ataque contra todos os trabalhadores, juventude e contra todo o povo pobre.
O primeiro ato desta campanha se realizará na próxima sexta-feira, 24 de novembro, com concentração marcada para as 17hs, em frente ao Teatro Municipal, para o qual já aguardamos os companheiros.
Saudações,
Frente de Luta Contra o Aumento

terça-feira, novembro 14, 2006

Segunda reunião mensalidades 2007

RELATORIA DA SEGUNDA REUNIÃO DE MENSALIDADES, 13/11/2006

PRESENTES: Júlio Delmanto, Juliana Sada, Marina Adorno, Nathalia Neves, Guilherme Pichonelli e Gabriel Mestieri (alunos), Cláudio Arantes (professor observador), Dimas Oliveira (superintendente Cásper), Alípio (secretário geral) e Lílian (secretária da diretora).

AUSENTE (ainda bem): Marco Dantas (Fundação).

A reunião começou com Dimas “abrindo” os dados obscuros que tínhamos levantado na outra reunião. Na verdade essa abertura consistiu em uma folha que ele entregou pra cada um, com um ligeiro detalhamento dos gastos, por exemplo dos softwares. Nem uma tabela era, era tudo escrito numa linha. Os valores eram os seguintes:

Software: Microsoft 62 mil (anual); Macromidia vence 2008 (valor?); Corel 28 mil (anual) e Adobe 90 mil, total180 mil. (Será que o Macromidia é de graça?)

Material de limpeza utilizado pelo condomínio 19 mil (no ano anterior estava alocado junto com serv. Terceiros)

Outras despesas: transporte e ajuda de custo 26 mil, manutenção de veículos 10 mil, seguros 166 mil, viagens 31 mil e diversos 62 mil – total 295 mil.

Pedimos outros esclarecimentos acerca da planilha da outra reunião:
- Por que o aumento com gastos de pessoal era de 7,1% se serão contratados só 6 novos funcionários, se o dissídio será de 4,5% (ano passado era 8) e se os contratos de benefício seriam reajustados ,segundo Dantas, num índice entre 4 e 5.
- E onde estariam as receitas nessa planilha, como vestibular, taxas de secretaria, multas da biblioteca e cursos extracurriculares?
- Como que se no sub-total houve um aumento de 7,1% nos gastos o custo do aluno aumentará, segundo eles, em 9,6%?
Dimas respondeu que o custo era calculado imaginando uma perda de alunos blá blá blá. Utilizou aquela mesma retórica confusa, simplista e generalizante do Dantas, só com menos erros de português e arrogância. O número previsto de redução de alunos é de cerca de cinqüenta, isso justifica um aumento de 9,6% no custo para os outros 2249, se os custos, teoricamente, aumentariam só 7,1%? As receitas falou que ia trazer. E sobre o aumento no gasto de pessoal mais enrolação, disse que tem a progressão horizontal e vertical dos professores (promoções/aumentos) e mais blábláblá falafalafalaenãodiznada.
Apresentou um aumento “rearranjado”, já que não aceitamos a diferenciação de aumentos para os primeiros anos. MILAGROSAMENTE os 6% para segundos terceiros e quartos e os 7% para primeiros anos virou CINCO VÍRGULA OITO para todos os anos. Faz sentido? Faaaaz....
Perguntou nossa proposta.
Dissemos que pelas nossas contas, se a Cásper tivesse aumentado os preços de acordo com a inflação de 2004 pra cá (depois da perda da filantropia) a mensalidade estaria em 710,77 reais, e subiria para 737,06 em 2007. Portanto, o justo seria um reajuste de MENOS DOIS VÍRGULA TRINTA E OITO POR CENTO, tendo em vista que se a faculdade aumenta de acordo com seus supostos custos e não de acordo com a inflação há que se pensar que a nossa renda, e a de nossos pais, aumenta, quando aumenta, de acordo com a inflação, não com os custos da Fundação.
Além disso expusemos que o custo aluno que eles apresentam vem aumentando a uma média de mais de cem reais por ano, e que uma faculdade nunca irá conseguir se sustentar assim nos próximos anos.
Também foi apresentado de novo o dado de que 73,87% dos alunos que entraram esse ano declararam renda entre 1500 e 7 mil reais mensais, ou seja, para a enorme maioria dos alunos a mensalidade corresponde a NO MÍNIMO DEZ POR CENTO DA RENDA MENSAL DA FAMÍLIA INTEIRA, isso sem falar em transporte, alimentação, livros, etc.
Alia-se a tudo isso que o aumento do ano passado, que já foi abusivo pela perda da carga horária, foi de 6,5% num contexto econômico muito diferente, com inflação a 5,69%, dissídios aumentando em 8%, e com contratação de 26 novos funcionários.
Por todos esses motivos declaramos que consideramos ABUSIVO TODO E QUALQUER AUMENTO, E QUE É INACEITÁVEL UM AUMENTO ACIMA DA INFLAÇÃO, QUE SERÁ DE 3,7%.
Dimas desqualificou como pôde esses argumentos, mas nenhum deles recebeu uma contra-argumentação digna de gastar meus dedos digitando. Falou que 3,7% não tinha jeito.
Arantes falou daquele seu cálculo, de que se aumentasse na mesma proporção do ano passado ficaria em torno de 4,5%, e perguntou se por esse valor nós e Dimas encerrávamos a negociação. Falamos que o aumento do ano passado já foi abusivo, portanto não aceitaríamos o mesmo, mas também não adiantaria porque Dimas disse que “não era ele quem decidia, que tinha que levar pra Fundação, etc”. Como se já não tivessem decidido o aumento há séculos. Arantes disse ainda que as Coordenadorias colocam nos gastos as promoções horizontais e verticais e tal (planos de carreira) mas que não foi deduzido do orçamento delas as demissões que inevitavelmente vão acontecer ano que vem, como dos professores de Espanhol e Inglês por exemplo. Dimas falou que isso podia entrar no cálculo e diminuir alguma coisa nos 5,8% propostos.
No fim, ressaltamos que apesar dos pesares a reunião fluiu muito melhor SEM A PRESENÇA DE MARCO DANTAS. Pedimos que ficasse registrado em ata, o que não deve acontecer, haja visto que foi pedido que ficasse registrado na última que ele tava atendendo o celular durante uma discussão importante e nada.

A próxima reunião tinha ficado marcada pra terça feita, às 16. Mas Arantes pediu por e-mail que fosse remarcada pra quarta, o que concordamos.

sexta-feira, novembro 10, 2006

ENADE

Nessa quinta, dia 09/11, estavam marcadas as assembléias pra decidir sobre o apoio ou boicote ao Enade por parte dos alunos. Apesar de termos tido um público até razoável de manhã (umas 25 pessoas), a pessoa que ia falar a favor do boicote não apareceu, estando presente só a prof Jurema, que falou (e bem) a favor do exame. No final, os presentes votaram uma posição pró-Enade, com só 3 votos pro boicote.
Acontece que a noite, quando tínhamos os dois lados presentes (Sue, da Enecos e do DCE da USP,tava presente) não tinha (quase) ninguém, então optamos, junto com a Jurema, por transferir os debates/assembléias pra essa sexta, dia 10, durantes os segundos períodos da manhã e da noite (9:50 e 20:50). O Centro de Eventos ficou de nos arrumar uma sala, talvez a Biondi.
Seria bacana que todo mundo aparecesse, mesmo os que ja foram hoje de manhã, porque agora teremos efetivamente os dois lados. Lembrando que a participação será aberta a todos, e que no final haverá votação.

segunda-feira, novembro 06, 2006

1ªreunião MENSALIDADES

RELATORIA DA PRIEMIRA REUNIÃO DE MENSALIDES, 06.11,06

Presentes: Júlio Delmanto, Ju Sada, Nina Adorno, Nathy Moraes e Guilherme Pichonelli (alunos), Cláudio Arantes (professor observador, a pedido de Tereza Vitali), Alípio Liñarez (Secretario Geral da Faculdade), Dimas Oliveira (gerente administrativo da Faculdade) acompanhante de Marco Dantas (da Fundação).

Foram exibidos gráficos sobre inadimplência, preço da Cásper comparado com outras faculdades, bolsas-monitorias-estágios (o que levaria a uma suposta redução de receita de mais de três milhões – CA rebateu que bolsa é muito diferente de estágio e monitoria), investimentos e premissas de gastos para o ano que vem.

Investimentos seriam predominantemente com um novo estúdio de RTV, que custaria 842 mi reais. Dantas apresentou o gasto de investimentos mas disse, confuso como sempre, que eles não pesariam na hora de mensalidade. Disse que a Fundação cobre os investimentos sem repassar aos alunos, só pesaria a manutenção, no caso, do estúdio, que precisaria de seis funcionários, blablablá. Outros investimentos eram mobiliário em geral e coisas assim.

Havia ainda os dissídios e planos de carreira dos funcionários e professores, que teriam um certo aumento. Em outro momento Dantas e Dimas disseram que a folha de pagamento é o que realmente pesa, que representa entre 70 e 75% dos gastos. Foi mostrado um slide com as premissas de gastos desse ano (gasto, diferente de investimento), que aliás é o mesmíssimo slide mostrado na reunião ano passado, que incluía manutenção de benefícios, impostos, manutenção dos softwares, etc.

Aí veio uma grande tabela com a suposto evolução dos gastos de 2006 pra 2007. A maioria dos aumentos ficava em torno de 7 %. Tinha algumas coisas injustificadas e injustificáveis, como por exemplo aumento dos gastos em limpeza de 673 pra 18.815 reais. Havia também o item “outras despesas”, que não foi explicado. O item que tinha os valores mais altos era o de “pessoal”, aí incluídos professores, funcionários, benefícios, impostos etc. CA questionou sobre os gastos de luz e energia, como seria feita a divisão com a Fundação, se a Rádio e a TV não gastariam muito mais luz do que a Cásper, e eles disseram que a divisão é feita por metro quadrado, quem tem mais área paga mais. Ficaram de nos trazer a porcentagem da Cásper em relação à Fundação, depois de alguma discussão.

No fim da tabela diziam que em 2005 cada aluno custaria 978,65 reais pra Faculdade, e que ano que vem esse custo aumentaria pra 1.072,31 reais, ou seja, um aumento de 9,6%. Diziam que a Faculdade sempre deu défict pra Fundação, e que ela continuaria dando, a Fundação só queria manter o défict estável. Por isso, eles propuseram um aumento de SETE POR CENTO PARA OS PRIMEIROS ANOS E SEIS POR CENTO PARA OS SEGUNDOS, TERCEIROS E QUARTOS ANOS.

A inflação deste ano está prevista para 3, 7%!

Já de cara falamos que deveria ser o mesmo aumento pra todos, não importa se primeiro ano. Dissemos que todo ano eles vêm com essa história, que ninguém estava ali pra perder tempo, se estávamos numa negociação tudo bem, se não que avisassem que estavam ali só pra mostrar um aumento pré-definido e pronto. Ficava clara a impressão de que jogam aumentos diferentes assim pra depois colocarem o aumento padrão que querem, e darem a impressão de que “negociaram” com o CA, que há diálogo. Dantas disse que poderíamos chamar a reunião do jeito que quiséssemos.

Foi quando começou a discussão mesmo. Argumentamos que em primeiro lugar eles não poderiam ver as coisas só a partir dos números, sem pensar na Faculdade mesmo como um todo. Apresentamos dados do perfil socioeconômico dos alunos que entraram esse ano e que mostram não apenas uma elitização da Faculdade (pra Dantas, esse argumento é “petista”) mas também que o preço da mensalidade está no limite, ninguém tem condições de arcar mais aumentos acima da inflação. Foi exposto que 73,85% dos primeiroanistas declararam renda entre 1500 e 7000 reais, ou seja, a mensalidade é de no mínimo 10 por cento da renda familiar mensal, sem falar no transporte, livros, alimentação. Demos também os números que mostram a queda do índice candidato/vaga, e também falamos do aumento da inadimplência e do número do pedido de bolsas. Dantas disse que nosso nível de inadimplência é baixo em comparação às outras faculdades, e ficou teimando que o aumento da inadimplência não era grande, que não ia aumentar muito, que não pode prever o futuro, e um monte desses argumentos sem base nenhuma. Na tabela dos gastos havia já uma previsão de menos alunos ano que vem (uns 50) e Dantas e Dimas diziam que havia uma evasão considerável de alunos durante o ano. Falamos que isso também é conseqüência do aumento da mensalidade.

Questionamos como que se no ano passado a inflação era de 5,3% no IPCA, e o aumento foi de 6,5%, como que esse ano, que teremos no máximo 3,7% de inflação, o aumento será o mesmo???? Eles só enrolaram e não conseguiram dizer por que os gastos teriam aumentado tanto. O máximo que Dantas conseguiu foi dizer que “alguns dos custos não variavam segundo a inflação”. Tentamos mil vezes dizer que sim, tudo bem, mas e os outros que variavam de acordo? Não respondeu.

Dantas chegou a atender o celular enquanto falávamos com ele! E depois ainda fez uma ligação. Pedimos a Lílian, secretária da Direção e que fazia a ata, que isso constasse na ata.

No fim Dimas falou que traria para a próxima reunião uma proposta de aumento “flat”,ou seja, igual para todos os anos. Arantes fez uma conta rápida, fazendo a proporção entre as inflações deste ano e do ano passado e os aumentos, e disse que o aumento deveria ser de no máximo uns 4,7%. Falou que deveríamos pedir isso.
Dantas fez questão de frisar que a lei está do lado deles, que eles podem por o aumento que quiserem, no que aliás tem toda razão, a lei é totalmente vaga e permissiva.

Próxima reunião ficou pra segunda feira que vem, às 16 horas, na sala Citibank. A ata da reunião de hoje, com todos os gráficos e tabelas, sai até quarta feira, segundo Lílian. Faremos uma reunião do CA na próxima quarta, às 11:30 e às 20:40, na sala do CA, pra votarmos se devemos continuar na “negociação”, se devemos levar uma contraproposta na próxima reunião (e qual seria ela), ou se nem comparecemos já que não seria uma negociação e sim uma divulgação de um aumento já pré-definido.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Relatoria reunião 31/10 - mensalidades. ENADE. ..

Mensalidades

A primeira reunião que teremos com a Faculdade/Fundação será segunda feiras às 16h. Discutimos algumas coisas, mas vamos nos reunir sexta às 17h (sala cavh) pra definir estratégias e discutir mais dados. Também definiremos uma contra proposta, e tbm contra proposta de corte de gastos. Ficou decidido que todos têm que trazer TUDO o que achar sobre o assunto. Esse ano a inflação está ao nosso lado!

ENADE

Domingo dia 12/nov tem a prova do ENADE (antigo provão). Há quem defenda o boicote e quem defende a prova. O CAVH não não vai tirar nenhum posicionamento sem antes consultar aos alunos. Então, teremos algumas atividades semana que vem.

Terça feira: debate - UJS X ENECOS, o porque do boicote (horário e local a definir)
Quinta feira: Assembléia pra tirar um posicionamento dos estudantes

agenda burocrática:
6ª feira: fazer cartazes e panfletos (algo bem básico, explicando o que é o enade, se é obrigatório, quem faz...) Pessoas, que farão o ENADE digam quais mais dúvidas tão rolando entre o pessoal.
2ª e 3ª feira passar nas salas.
próxima 6ªfeira: divulgação do resultado da assembléia

Avaliação Docente

Fechamos com as coordenadorias de JO, RTV e Cultura uma avaliação de curso. As outras coord já fazem sua própria avaliação, sem a nossa participação. Preferimos não sobrepor duas avaliações.
O Centro de Evento mandou por email a avaliação, é importante que todos respondam já que os coordenadores e professores estão dispostos a ouvir os alunos e fazer modificações no curso a partir das respostas.
A pergunta é ampla e a reposta é um texto. Achamos isso melhor por exigir mais reflexão na hora de avaliar um professor e não é tão simples quanto colocar uma nota. Se alguém não recebeu, avisa que a gente manda.
FIQUEM ATENTOS A DATA LIMITE DE ENTREGA - 10/11